sexta-feira, 20 de outubro de 2023

STEPPENWOLF • Steppenwolf 7 [1970]

Artista: STEPPENWOLF
Álbum: Steppenwolf 7
Ano: 1970
Gênero: Classic Rock, Blues Rock, Psychedelic Rock. Hard Rock
País: Estados Unidos/Canada

Lançado em novembro de 1970, pela Dunhill Records, "Steppenwolf 7" é o quinto álbum de estúdio da banda de Rock canadense-americana STEPPENWOLF. É o primeiro álbum da banda com o novo baixista George Biondo. O título numérico do álbum reflete o fato de que foi o sétimo álbum do STEPPENWOLF lançado pela ABC/Dunhill Records (incluindo os quatro LPs de estúdio anteriores, bem como dois álbuns ao vivo). Embora o álbum apresentasse os sons de Rock and Roll característicos de STEPPENWOLF, nenhuma das músicas conseguiu chegar ao top 40. O álbum trazia um cover de "Snowblind Friend" de Hoyt Axton, o segundo cover de uma de suas canções antidrogas (a primeira sendo "The Pusher"). Junto com "Who Needs Ya", foi um dos dois singles do álbum que chegou às paradas, mas ficou aquém do top 40. A faixa do álbum "Renegade" é autobiográfica do vocalista John Kay, contando sua fuga com sua mãe da zona de ocupação soviética para o Ocidente em 1948. A introdução de "Earschplittenloudenboomer" é falada por Kay parcialmente em alemão.

Faixas:
01. Ball Crusher (4:49)
02. Forty Days And Forty Nights (3:01)
03. Fat Jack (4:46)
04. Renegade (6:04)
05. Foggy Mental Breakdown (3:50)
06. Snowblind Friend (3:51)
07. Who Needs Ya' (2:57)
08. Earschplittenloudenboomer (4:56)
09. Hippo Stomp (5:39)
Duração: 40:23

Músicos:
• John Kay: guitars, harmonica, lead vocals
• Larry Byrom: guitar, backing vocals 
• Goldy McJohn: keyboards 
• George Biondo: bass, backing vocals 
• Jerry Edmonton: drums

SPOOKY TOOTH • The Last Puff [1970]

Artista: SPOOKY TOOTH
Álbum: The Last Puff
Ano: 1970
Gênero: Classic Rock, Blues Rock, Psychedelic Rock, Heavy 
Prog, Hard Rock
País: Reino Unido

Lançado em julho de 1970, "The Last Puff" é o quarto álbum do SPOOKY TOOTH, porém creditado pela única vez em sua história, como "Spooky Tooth com Mike Harrison". O álbum foi lançado após a saída do co-vocalista e compositor principal Gary Wright, que deixou a banda no início de 1970, após o lançamento de "Ceremony" em dezembro de 1969.

Os membros da GREASE BAND, Henry McCullough, Chris Stainton e Alan Spenner, juntaram-se aos membros originais do SPOOKY TOOTH, Harrison, Grosvenor e Kellie, para completar o álbum. Os membros da GREASE BAND alcançaram destaque internacional no ano anterior, apoiando Joe Cocker no festival de Woodstock. "The Last Puff" foi co-produzido por Stainton e Chris Blackwell. A faixa "Something to Say" foi co-escrita por Joe Cocker e apareceria em seu álbum de 1972, "Joe Cocker". 

Como comentou um crítico, "...Harrison provou que estava pronto para comandar o centro do palco em "Last Puff". Sua interação com a banda recém-aumentada imitou a vibração Rock-Soul pesada que Cocker aproveitou em sua estréia. Isso ficou mais óbvio em um cover de "I Am The Walrus", dos BEATLES, que forneceu um paralelo emocionante com a versão gritante de Cocker em "With A Little Help From My Friends" do ano anterior.

Apesar da promessa do álbum, a banda se separou logo após seu lançamento. Um ano depois, McCullough, Stainton e Spenner lançaram o primeiro de dois álbuns da GREASE BAND, enquanto Harrison e Grosvenor lançaram álbuns solo.

Faixas:
01. I Am The Walrus (John Lennon, Paul McCartney) (6:21)
02. The Wrong Time (5:03)
03. Something To Say (Joe Cocker, Peter Nichols) (5:45)
04. Nobody There At All (3:56)
05. Down River (4:42)
06. Son Of Your Father (Elton John/Bernie Taupin) (3:49)
07. The Last Puff (3:35)
Bonus Tracks:
08. Son Of Your Father (single A-side, 1969) (Elton John/Bernie Taupin) (3:33)
09. I've Got Enough Heartache (single B-side, 1969) (3:17)
10. I Am The Walrus (single A-side, 1970) (John Lennon, Paul McCartney) (5:18)
11. Hangman Hang My Shell On A Tree (single B-side, 1970) (5:40)

Músicos:
• Mike Harrison: vocais
• Luther (Luke) Grosvenor: guitarra
• Henry McCullough: guitarra
• Alan Spenner: baixo
• Mike Kellie: bateria
• Chris Stainton: baixo, piano, orgão, guitarra

ROCK RARITY: SIR LORD BALTIMORE • Kingdom Come [1970]

 Artista: SIR LORD BALTIMORE
 Álbum: Kingdom Come
  Ano: 1970
  Gênero: Hard Rock, Psychedelic Rock, Proto Metal
  País: Estados Unidos

Atualmente há até um certo consenso no mundo da música que, SIR LORD BALTIMORE e BLUE CHEER sejam considerados como os verdadeiros avós do Stoner Rock. O SIR LORD BALTIMORE foi um dos primeiros grupos a serem classificados como "Heavy metal" pela crítica especializada, e além de ser um power trio, era liderado por um baterista/vocalista: Mr. John Garner.

Com exclusividade para a Poeirazine, Garner falou sobre sua banda: "- Éramos jovens repletos de energia… Nosso barato era explorar o mundo; estávamos em busca de respostas…” É assim começa o papo com John Garner; mentor, fundador e força motriz de um dos grupos mais amaldiçoados e pesados dos anos 70.

A história da banda remete a 1968, quando Garner conhece dois sujeitos no colégio, o baixista Gary Justin e o guitarrista Louis Dambra. O trio começou a ensaiar no bairro do Brooklin, em Nova York. O barulho era ensurdecedor, já que tanto Garner como Justin estavam literalmente aprendendo a tocar, baseados exclusivamente na obra do CREAM, a banda favorita da moçada. Dambra era o único com alguma experiência, pois já havia participado de um grupo chamado THE KOALA, com quem inclusive gravou um álbum de mesmo nome. Mesmo após mais de 40 anos passados, Garner ainda possui um afeto quase palpável com esse período "romântico" de sua carreira: "- A gente queria ser feliz acima de tudo; é pra isso que serve a vida, pra se preocupar com as coisas boas, que valem a pena e que curtimos fazer, portanto esse era o nosso espírito nessa época, digamos, de gestação da banda."

Tudo começou a acontecer para os rapazes quando eles se depararam com um caçador de talentos de um selo, Mike Appel, que batizou o trio como 
SIR LORD BALTIMORE, e passou também a compor material e fornecer boas dicas para os garotos. Para se ter uma ideia da influência de Appel no showbusiness do período, basta lembrar que o primeiro show do SIR LORD BALTIMORE aconteceu no pomposo Carnegie Hall de New York, numa noite aberta ao público. Appel foi também o cara que praticamente descobriu (e depois "empresariou") um garoto em New Jersey chamado Bruce Springsteen… O dia-a-dia de sua banda amadora foi modificado após um primeiro contato com Appel: "- Mais do que um simples mentor pra gente, Mike Appel foi um quarto integrante do grupo. Sua energia era do tamanho da nossa, por isso combinávamos tanto. Seu astral era incrível e ele sempre aparecia com excelentes conselhos e ideias. Devemos muito a ele.", diz Garner.

Appel co-escreveu as letras e co-arranjou as músicas dos rapazes e logo sentiu que o trio estava pronto para entrar em estúdio para registrar seu primeiro trabalho, que seria batizado como "Kingdom Come" e que seria um marco em termos de violência sonora. A espinha dorsal da estréia foi registrada no Vantone Studios e contou com Nick Masse na engenharia de som e Jim Cretecos co-produzindo o álbum ao lado de Mike Appel.

Para dar o tapa final na bolacha, Appel juntou suas economias e investiu pesado no grupo, reservando alguns dias no conceituado estúdio Electric Ladyland, de propriedade de Jimi Hendrix. Ali o SLB gravou mais algumas faixas, fez overdubs e mixou o trabalho com o laborioso amparo de Eddie Kramer, o legendário produtor de Jimi Hendrix, e de muitos outros grupos, como o LED ZEPPELIN, KISS, etc. Reza a lenda que exatamente nessa época, quem deu uma passada pelo Electric Ladyland Studio foi o pessoal do PINK FLOYD, que consequentemente ouviu e aprovou o som visceral do 
SIR LORD BALTIMORE Boato ou realidade? Ninguém melhor do que o próprio John Garner para tirar essa dúvida que perdura por décadas entre os fãs: "Bem, isso realmente aconteceu e posso te contar exatamente como foi… Eles entraram no estúdio enquanto estávamos gravando "Lake Isle of Innerfree", e o pessoal do staff depois comentou com a gente que os caras do FLOYD curtiram demais essa música. Estávamos dando duro e nosso horário era corrido, então infelizmente não tivemos muito tempo para conhecer melhor o pessoal do FLOYD e bolar uma conversa mais profunda com eles… Uma penas, pois os caras eram extremamente educados e agradáveis, perfect gentlemen." Falando em gentlemen, Garner faz questão de ressaltar que Eddie Kramer também era um deles, e que entrou em contato com o grupo graças ao poderoso empresário Dee Anthony: "Appel estava com a agenda lotada, então pediu para que seu amigo Dee Anthony nos empresariasse dali por diante, e foi ele que nos colocou em contato direto com Eddie Kramer. Dee era uma espécie de Don Arden, competente e rude ao mesmo tempo, mas com um coração enorme."

Via Mercury Records, "Kingdom Come" chegou nas lojas em 1970, e logo de cara assustou o público com sua tenebrosa e mórbida capa, mostrando um navio fantasma construído de ossos humanos. Musicalmente o material não ficava atrás. Mike Saunders da revista Creem, usou de forma pioneira o termo "Heavy metal" na resenha do álbum, fato esse que bastou para colocar o SIR LORD BALTIMORE pra sempre na história do Rock pesado. Existe também uma polêmica a respeito disso, pois meses antes, em 1969, o próprio Saunders já havia usado o termo numa resenha do primeiro disco do HUMBLE PIE. John Garner, no entanto, diz desconhecer o lance do HUMBLE PIE, e afirma que o SIR LORD BALTIMORE é o detentor exclusivo de tal glória: "Bom além do primeiro uso oficial do termo para algo musical, o legal da resenha é que Saunders dizia que éramos inovadores, e nada poderia soar melhor que isso naqueles tempos. Foi algo que inclusive ajudou a vender bem a banda. As pessoas estavam à procura exatamente disso, queriam algo muito além do medíocre, algo diferente e condizente com o que estava rolando naquela década que estava apenas começando." Dos novos grupos que também lançavam suas estreias naquele ano de 1970, talvez o mais cavernoso e espalhafatoso era o 
SIR LORD BALTIMORE, que vinha da barra pesada dos guetos de New York. Como vinham de NY, o SIR LORD BALTIMORE também tinha uma veia Punk, muito antes desse estilo musical pintar na cidade, em 1974.

Dentre os maiores destaques do álbum estão "Master Heartache" e sua levada de baixo que certamente faria Lemmy (do MOTORHEAD) perder a cabeça. "Lady Of Fire" é repleta de layers de guitarra Fuzz e vocais anárquicos, o que contrasta bastante com o arranjo mais Folk, barroco e psicodélico de "Lake Isle Of Innersfree" e seu harpsichord e violão de 12 cordas. A faixa título é uma marcha fúnebre em formato Hard, com Garner literalmente espancando os bumbos de sua bateria enquanto profere versos literalmente tenebrosos. "I Got A Woman" e "Hell Hound" tem vocais hérculos e "Helium Head (I Got A Love)" tem um riff dobrado de guitarra e baixo que é proto NWOBHM puro. Do outro lado do Atlântico o BLACK SABBATH lançava seus dois primeiros registros naquele ano de 1970 e passava a reinar absoluto com esse novo som infernal que havia acabado de ser batizado, o Heavy Metal. Durante a tour do disco "Paranoid", a banda inglesa foi excursionar nos EUA e o 
SIR LORD BALTIMORE abriu para eles, a possível versão americana da catarse sonora do Sabbath: "Esses foram os melhores dias da minha vida," relembra Garner para a Poeira Zine; "Foi algo tão excitante que poderíamos ficar dias, meses, anos nesse papo, e mesmo assim eu não iria conseguir te dizer o que foi aquilo. O ápice foi no Fillmore East, onde fizemos duas noites consecutivas com o SABBATH fechando, a gente abrindo, e a J. GEILS BAND no meio. Posso te garantir que foi a minha maior viagem, mesmo sem estar usando nenhuma droga naquelas noites. É algo que nunca vou me esquecer." Quem também certamente também não esqueceu essas ocasiões foi Bill Graham, o proprietário do Fillmore. Bill simplesmente odiou o SIR LORD BALTIMORE e praticamente os expulsou do palco quando o tempo limite da banda de abertura foi atingido.

Voltando a falar de "Kingdom Come", a obra sequer foi cogitada a ser lançada no Brasil, porém pelo menos um trecho de uma faixa da banda foi lançada por aqui, na hoje rara compilação do selo Swirl da Vertigo, "Crazy, Baby, Crazy!!", editada por aqui em 1971. Trata-se de um sampler, com apenas trechos emendados de músicas de bandas como LUCIFER'S FRIENDS, BLUE CHEER, COLOSSEUM, JUCY LUCY, WARHORSE, MAY BLITZ e outras. O 
SIR LORD BALTIMORE aparece com "Hard Rain Fallin," no mínimo curioso…

Em 1971 o 
SIR LORD BALTIMORE lançou seu segundo álbum, "Sir Lord Baltimore", decepcionante se comparado ao primeiro. Desde a capa – mais colorida, alegre e até levemente "glam" – até o conteúdo musical; tudo havia mudado, estava mais convencional, menos "perigoso", e a sonoridade, mais mansa.
 
Faixas:
1. Master Heartache 4:37
2. Hard Rain Fallin' 2:56
3. Lady of Fire 2:53
4. Lake Isle of Innersfree 4:03
5. Pumped Up    4:07
6. Kingdom Come    6:35
7. I Got a Woman    3:03
8. Hell Hound    3:20
9. Helium Head (I Got a Love)    4:02
10. Ain't Got Hung on You (2:24)

Nota:
O lançamento em fita cassete do álbum transpõe as faixas "Lady of Fire" e "Hell Hound" para equilibrar a duração dos lados A e B.

Edição 2007:
O relançamento da Anthology Recordings contém uma lista de faixas alterada, transpondo os lados A e B do disco original. (As reedições da Polygram e Red Fox também usaram esta lista de faixas.)


Faixas:
1. Kingdom Come    (6:35)
2. I Got a Woman (3:03)
3. Hell Hound    (3:20)
4. Helium Head (I Got a Love) (4:02)
5. Ain't Got Hung on You (2:24)
6. Master Heartache (4:37)
7. Hard Rain Fallin' (2:56)
8. Lady of Fire    (2:53)
9. Lake Isle of Innersfree (4:03)
10. Pumped Up (4:07)

Músicos:
- John Garner: lead vocals, drums
- Louis Dambra: guitar
- Gary Justin: bass

 
 
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SAVOY BROWN • Looking In [1970]

Artista: SAVOY BROWN
Álbum: Looking In
Ano: 1970
Gênero: Classic Rock, Blues Rock
País: Reino Unido

Lançado em novembro de 1970, "Looking In" é o sexto álbum da banda britânica de Blues Rock SAVOY BROWN. O álbum contou com "Lonesome" Dave Peverett nos vocais, depois que Chris Youlden deixou a banda na primavera anterior. O líder/guitarrista Kim Simmonds seria o único membro a continuar com a banda após este álbum, já que todos os outros membros saíram para formar o FOGHAT no ano seguinte.

O álbum passou uma semana nas paradas oficiais do Reino Unido e alcançou a posição 50. Foi consideravelmente melhor nos EUA, onde passou 19 semanas na Billboard 200, chegando ao número 39, o segundo álbum do SAVOY BROWN com maior sucesso nos EUA.

Faixas:
01. Gypsy (0:57)
02. Poor Girl (4:07)
03. Money Can't Save Your Soul (5:32)
04. Sunday Night (5:23)
05. Looking In (5:17)
06. Take It Easy (5:42)
07. Sitting An' Thinking (2:51)
08. Leavin' Again (8:26)
09. Romanoff (1:00)

Músicos:
• Kim Simmonds - guitar, piano, harmonica, producer
• Lonesome Dave (Peverett) - vocals, guitar
• Roger Earl - drums
• Tone Stevens - bass
+
• Owen Finnegan - congas, percussion

ROCK RARITY: RAW MATERIAL • Raw Material [1970]

Artista: RAW MATERIAL
Álbum: Raw Material
Ano: 1970
Gênero: Proto Prog, Jazz-Rock

RAW MATERIAL é uma banda britânica formada em 1969 e dissolvida em 1972, que lançou dois álbuns no início dos anos 70. O grupo consistia em um quarteto padrão mais o vocalista Mike Fletcher em instrumentos de sopro. A banda desenvolveu um estilo próximo ao Rock Progressivo com toques jazzísticos, típico daquela época, e seu álbum de estréia teve alguns ótimos momentos (as faixas mais longas no lado 1).  "Raw Material" é um álbum estranho, com algumas passagens de Jazz, mas não é uma banda Progressiva complexa. As faixas são muito diferentes umas das outras. A faixa "Pear On An Apple Tree" é muito parecida com o que chamamos no México de Rock urbano, e as melhores faixas para são "Time And Illusion" e "Traveller Man". Enfim, "Raw Material" é um ótimo álbum para os amantes do Prog, no qual, o baixo, os instrumentos de sopro e as percussões são muito melódicos, e a atmosfera obscura do álbum é semelhante às bandas Prog iniciais dos anos 70.

Faixas:
01. Time And Illusion (7:30)
02. I'd Be Delighted (5:06)
03. Fighting Cock (3:48)
04. Pear On An Apple Tree (2:58)
05. Future Recollections (3:54)
06. Traveller Man (6:13)
07. Destruction Of America (2:20)
Bonus tracks on 1993 CD:
08. Time And Illusion (different version) (3:10)
09. Hi There Halleluja (2:45)
10. Bobo's Party (3:12)
11. Days Of Fighting Cock (3:07)
Duração: 44:03

Músicos:
• Dave Green: guitarra
• Colin Catt: teclados, vocais
• Michael Fletcher : saxofone, harmonica, flauta, vocais
• Phil Gunn: baixo
• Paul Young: percussão

  

THE DOORS > Absolutely Live > 1970

 https://m.media-amazon.com/images/I/91Ii3pgoziL._UF1000,1000_QL80_.jpg 
Artista: THE DOORS
Álbum: Live Album
Ano: 1970
Gênero: Classic Rock, Hard Rock, Blues Rock
País: Estados Unidos

Lançado em 20 de julho de 1970 pela Elektra Records, "Absolutely Live" é o primeiro álbum ao vivo da banda de Rock norte-americana THE DOORS, e traz músicas gravadas em shows realizados entre 21 de julho de 1969 a 8 de maio de 1970 em diversas cidades dos EUA. O álbum alcançou a oitava posição na Billboard 200 em setembro de 1970, e vendeu apenas 225.000 cópias, metade do que "Morrison Hotel", havia vendido. A crítica Gloria Vanjak, da revista Rolling Stone, escreveu uma crítica contundente do álbum, destacando a performance de Morrison em particular e referindo-se a "Celebration of the Lizard" como "rançosa". Robert Christgau, do The Village Voice, deu uma crítica mais favorável, elogiando suas "fortes performances e áudio", mas concluiu que "não gosto de répteis quando a música acaba, muito menos enquanto está tocando".

Muitos shows foram gravados durante a "Roadhouse Blues Tour" em 1970 para criar o "Absolutely Live". O produtor e colaborador de longa data do THE DOORS, Paul A. Rothchild, afirmou ter editado meticulosamente o álbum de muitos shows diferentes para criar um show coeso. De acordo com Rothchild, a melhor parte de uma música de uma apresentação pode ter sido unida com outra parte da mesma música de outra apresentação, na tentativa de criar "o concerto definitivo". Rothchild disse: "Eu não conseguia fazer tomadas completas de muitas músicas, então às vezes eu cortava de Detroit para Filadélfia no meio da música. Deve haver 2.000 edições naquele álbum." as faixas foram retiradas das apresentações dos DOORS no Felt Forum na cidade de Nova York em 17 e 18 de janeiro de 1970.

O disco também inclui o primeiro lançamento completo da peça performática "Celebration of the Lizard" e várias outras faixas que não haviam aparecido anteriormente em nenhum lançamento oficial do DOORS. "Celebration of the Lizard" aparece em sua totalidade, que havia sido originalmente tentada em estúdio durante as sessões de "Waiting for the Sun", mas acabou sendo abandonada. Também se encontram no álbum várias músicas novas: "Love Hides", "Build Me a Woman", "Universal Mind", "Dead Rats, Dead Cats" (apresentada como um preâmbulo de "Break on Through") e versões cover de Bo Diddley's "Who Do You Love?" e "Close to You" de Willie Dixon (esta última com vocais do tecladista Ray Manzarek).

Em uma revisão retrospectiva para AllMusic, William Ruhlmann observou que o álbum "demonstrou que, em concerto, os DOORS poderiam ser uma experiência enervante e também edificante". No entanto, ele lamentou o fato de Morrison parecer "tratar todo o exercício como uma charada" e opinou que várias faixas "definharam consideravelmente em comparação com as versões de estúdio mais elegantes". Escrevendo para Classic Rock, o crítico Max Bell elogiou o álbum, observando que continua sendo o "documentário orgânico" que a banda imaginou. Julian Casablancas do Strokes citou a faixa do álbum "Universal Mind" como sua favorita.

Em 1991, "Absolutely Live" foi lançado em CD como parte do conjunto de dois CDs In Concert, que também incluía os álbuns ao vivo, "Alive, She Cried" e "Live at the Hollywood Bowl". Em 2010, foi relançado em vinil de 180 gramas pela Rhino Records em seu formato original de LP duplo e apresentando sua arte original, tanto nos EUA quanto no Reino Unido.

Tracks:

LP version:

Side one:
1. Who Do You Love?  (8:42)
2. Medley: 10:35
   Alabama Song (Whiskey Bar)
   Back Door Man"
   Love Hides"
   Five to One"
Total: 19:17

Side two:
1. Build Me a Woman (3:33)
2. When the Music's Over (14:49)
Total: 18:33

Side three:
1. Close to You  (5:27)
2. Universal Mind (4:54)
3. Break On Thru, #2" (7:26)
Total: 18:00

Side four:
1. Celebration of the Lizard (14:28)
2. Soul Kitchen (7:15)
Total: 21:42

Musicians:
- Jim Morrison – vocals
- Ray Manzarek – organ, keyboard bass, lead vocals on "Close to You", backing vocals
- Robby Krieger – guitar
- John Densmore – drums

PROCOL HARUM • Home [1970]

Artista: PROCOL HARUM
Álbum: Home
Ano: 1970
Gênero: Classic Rock, Hard Rock, Progressive Rock
País: Reino Unido

Lançado em 5 de junho de 1970, "Home" é o quarto álbum do PROCOL HARUM. Com a saída do organista Matthew Fisher e do baixista David Knights, e a adição do baixista/organista Chris Copping à lista restante de músicos (vocalista e pianista Gary Brooker, baterista BJ Wilson e o guitarrista Robin Trower), o PROCOL HARUM tornou-se, para todos os efeitos, os Paramounts novamente, exceto no nome. O objetivo de trazer Copping foi devolver à banda um pouco do som R&B que eles tinham em sua encarnação anterior.

As sessões iniciais foram realizadas em Londres, no Trident Studios, no outono de 1969, sob a supervisão do ex-organista Matthew Fisher, que também produziu o álbum anterior da banda. Insatisfeita com o som e as performances, a banda cancelou as sessões do Trident e começou novamente em fevereiro de 1970 com o produtor Chris Thomas e o engenheiro Jeff Jarratt no Abbey Road Studios. Assim que o álbum foi concluído, foi decidido que a capa seria uma paródia de uma edição britânica do jogo de tabuleiro "Snakes and Ladders", com participação de integrantes da banda.

Quando "Home" foi lançado em junho de 1970, alcançou a 34ª posição nos EUA e a 49ª posição no Reino Unido; chegou ao Top 10 dinamarquês, chegando ao 6º lugar. O álbum oi precedido por um single, "Whiskey Train", escrito pelo guitarrista Robin Trower com o letrista Keith Reid.

Faixas:
01. Sugar The Road (4:04)
02. Working On The Road (4:14)
03. 50,000 Miles Beneath My Brain (7:35)
04. Year 3,000 Blues (2:23)
05. Me And My Baby (4:10)
06. Love Like A Man (7:36)
07. Circles (3:55)
08. As The Sun Still Burns Away (4:43)
Duração: 38:58

Músicos:
• Alvin Lee: guitarra, vocais
• Chick Churchill: orgão 
• Leo Lyons: baixo 
• Ric Lee: bateria

MOUNTAIN • Climbing! [1970]

Artista: MOUNTAIN
Álbum: Climbing
Ano: 1970
Gênero: Classic Rock, Blues Rock, Psychedelic Rock, Hard Rock
País: Estados Unidos

Lançado em 7 de março de 1970, pela Windfall Records, "Climbing!", (também conhecido como "Mountain Climbing!") é o primeiro álbum de estúdio da banda norte-americana de Hard Rock MOUNTAIN.

Em 1969, o guitarrista Leslie West já havia gravado seu primeiro álbum solo, intitulado "Mountain", com Felix Pappalardi no baixo e o baterista Norman Smart. Smart foi substituído por Corky Laing na bateria e percussão, e o tecladista Steve Knight foi adicionado, assim "Climbing" foi lançado sob o nome da banda MOUNTAIN e não mais como álbum solo de West. Esse quatro músicos fizeram parte da formação clássica do MOUNTAIN, com Pappalardi como produtor.

O álbum alcançou a posição 17 na parada American Billboard Top Albums, e incluía a canção mais conhecida do grupo, "Mississippi Queen", que se tornou um sucesso, e "Never in My Life", que era exibida regularmente nas rádios FM contemporâneas. Ambas foram cantadas por West, enquanto Pappalardi forneceu o vocal em outro favorita das rádios, "Theme for an Imaginary Western".

Faixas:
01. Don't Look Around (3:42)
02. Taunta (Sammy's Tune) (1:00)
03. Nantucket Sleighride (To Owen Coffin) (5:51)
04. You Can't Get Away! (3:24)
05. Tired Angels (To J.M.H.) (4:37)
06. The Animal Trainer And The Toad (3:25)
07. My Lady (4:31)
08. Travellin' In The Dark (To E.M.P.) (4:22)
09. The Great Train Robbery (5:43)
CD Bonus:
10. Travellin' In The Dark (To E.M.P.) (live) (5:08)

Músicos:
• Leslie West: guitarra, vocais
• Felix Pappalardi: bass, vocais, produção
• Laurence "Corky" Laing: bateria, percussão
• Steve Knight: teclados
+
• Bud Prager - produtor

ROCK RARITY: MAY BLITZ • May Blitz [1970]

Artista: MAY BLITZ
Álbum: May Blitz
Ano: 1970
Gênero: Hard Rock

O MAY BLITZ foi um Power trio britânico de Heavy Rock que esteve em atividade no começo da década de 1970.

O grupo foi formado em 1969 pelo baixista Terry Poole e o baterista Keith Baker, a "cozinha" do trio de Blues-Rock BAKERLOO (ambos deixaram a banda quando Clem Clempson juntou-se ao COLOSSEUM). Jamie Black juntou-se ao grupo nos vocais e guitarras, mas tanto Poole quanto Baker deixaram o grupo antes de ele gravar algo. Poole juntou-se ao VINEGAR JOE e Baker ao URIAH HEEP. Black então adicionou o seu compatriota Reid Hudson no baixo e Tony Newman, que havia tocado com Jeff Beck, THE HOLLIES e SOUNDS INCORPORATED, na bateria.

Após algum tempo tocando em pubs do Reino Unido, o grupo assinou um contrato com a Vertigo Records e lançou o seu álbum de estreia (Vertigo - 6360 007), em 1970. Apesar de conter uma excelente música pesada mostrando um som poderoso, típico de Power trio, destacando-se, sobremaneira, o estilo agressivo de Black, não conseguiu emular o sucesso dos seus colegas de gravadora, URIAH HEEP e BLACK SSABBATH. O álbum tornou-se mais conhecido pela marcante capa distintiva, um desenho pouco lisonjeiro de uma mulher obesa, que foi projetada pelo cartunista da NME Tony Benyon, e o lançamento original vendeu moderadamente. O álbum tem muito boa qualidade de som e produção. Foi reeditado conjuntamente com seu álbum posterior pela Beat Goes On (cd BGOCD153).

A primeira faixa "Smokin 'the Day Away", começa lentamente, quase pesada, e se desenvolve em um jam antes de retornar ao tema principal. Possui um bom trabalho de bateria (um tambor fino e metálico incomum soando efeitos de guitarra). "I Don't Know", é uma canção com bastante Blues, e um ótimo trabalho instrumental que demonstra muito bem o talento dos músicos, incluindo o furioso solo de guitarra. "Dreaming", como o título sugere, é uma canção em formato de melodia onírica lenta com violão e cintilantes címbalos, então momentaneamente acelera em um frenesi de gritos vocais estilo "Arthur Brown", de tom rápido e guitarra slide. "Squeet" é uma música incomum que se desenvolve em um andamento de estilo dançante e balanceado com solos de guitarra bem dedilhados. "Tomorrow May Come" fala sobre o sonho de um mundo melhor, é uma música lenta e etérea com vocais ecoados, bateria e guitarra típicas do clima psicodélico sessentista. "Fire Queen" começa num  ritmo acelerado  com vocais gritados e tambores trovejantes. Ondas batendo introduzem a última faixa "Virgin Waters", uma bela canção sobre o primeiro amor , que contém alguns efeitos adoráveis, vocais sussurrados, brilhante percussão e violão que constroem um clímax pesado.

Em geral MAY BLITZ é um grupo brilhante e apresenta aqui um álbum incrível, definitivamente mais uma obra-prima essencial para qualquer coleção de Heavy Psych/Space Hard/Rock.

Faixas:
01. Smoking the Day Away (8:19)
02. I Don't Know? (4.52)
03. Dreaming (6:40)
04. Squeet (6:51)
05. Tomorrow May Come (4:47)
06. Fire Queen (4:14)
07. Virgin Waters (6:56)
Duração: 42:39

Músicos:
- James Black / lead vocals, guitar
- Reid Hudson / bass
- Tony Newman / drums

MP3 320K / pass = rarities

 

LUCIFERS FRIEND • Lucifers Friend [1970]

Artista: LUCIFERS FRIEND
Álbum: Lucifers Friend
Ano: 1970
Gênero: Classic Rock, Blues Rock, Psychedelic Rock, Hard Rock
País: Alemanha

Lançado em 1970, "Lucifer's Friend" é o primeiro álbum de estúdio da banda de Hard Rock LUCIFER'S FRIEND. A banda mudaria de direção várias vezes nos próximos álbuns, no entanto, o Proto-Doom Metal com influência Progressiva e Krautrock neste álbum faz jus à capa sinistra.

Faixas:
01. Ride In The Sky (2:52)
02. Everybody's Clown (6:08)
03. Keep Goin' (5:23)
04. Toxic Shadows (6:58)
05. Free Baby (5:26)
06. Baby You're A Liar (3:53)
07. In The Time Of Job When Mammon Was A Yippie (4:03)
08. Lucifer's Friend (6:08)
Bonus Tracks:
09. Rock'n'Roll Singer (single A-side,1973) (4:17)
10. Satyr's Dance (single B-side,1973) (3:14)
11. Horla (single B-side, 1970) (2:50)
12. Our World Is A Rock'n'Roll Band (single A-side,1973) (3:17)
13. Alpenrosen (single B-side,1973) (3:51)
Duração: 58:36

Músicos:
• John Lawton: vocais
• Peter Hesslein: guitarras, percussão, vocais
• Peter Hecht: teclados
• Dieter Horns: baixo, vocals
• Joachim Rietenbach: bateria, percussão

ROCK RARITY: LIFE • Life [1970]

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Artista: LIFE
Álbum: Life
Ano: 1970
Gênero: Hard Rock, Psychedelic Rock
País: Suécia

Essa é uma verdadeira obra-prima do Rock pesado da Suécia, gravado em 1970 com letras cantadas em sueco e inglês. A versão na língua inglesa foi lançada em 1971. A música varia de baladas incrivelmente lindas a jams assustadoras. As últimas 3 músicas são faixas bônus e na época estavam disponíveis apenas em singles de vinil. O disco foi reeditado em 1997 pela Mellotronen (MELLOCD007).

A história do LIFE começa quando Anders Nordh (guitarra) e Paul Sundlin (baixo) tocavam juntos no grupo 60th century group of Trolls e participaram do álbum "King George Discovery" da banda homônima. logo foi formado o LIFE em 1970 por Tomas Rydberg, e esses jovens músicos talentosos executaram um Rock pesado misturado com músicas jazzísticas no primeiro disco e costuma-se dizer que lembram o som das bandas LEAF HOUND e TEAR GAS. Há notícias que eles também participam do álbum "Musik från Frihamnen (1972)" com a música "Tro på vår värld".

A banda se desfez em 1972, mas Anders e Palle formaram junto com Peter Lundblad, Tommy Andersson e Lasse Tennander o grupo DUGA que lançou um álbum em 1974 carregado tanto de Rock sinfônico quanto baladas Pop. No final de 1974, Lasse saiu da banda para seguir carreira solo e o grupo mudou seu nome para FIGARO. O grupo teve um pequeno sucesso com a música "Framåt". Anders Nordh mais tarde tocou no grupo BäTTRE LYSS.

Faixas:
01. Quo Vadis (I)
02. Nobody Was There To Love Me
03. Many Years Ago
04. Experience Of Love
05. She Walks Across The Room
06. Salling In The Sunshine
07. Quo Vadis (II)
08. Living Is Loving
09. Every Man
10. Experience Of Life
11. One Of Us
12. Yes, I Am
13. Once Upon A Time
14. Quo Vadis (III)
15. Jag Fardas (Bonus Track)
16. To The Country (Bonus Track)
17. Tro Pa Var Varld (Bonus Track)
 
Músicos:
• Anders Nordh: guitar, piano, organ, bass, vocals
• Paul Sundin: bass, 12string acoustic guitar, piano, vocals
• Thomas Rydberg: drums, percussion

 
 

LED ZEPPELIN • Led Zeppelin [1970]

Artista: LED ZEPPELIN
Álbum: Led Zeppelin III
Ano: 1970
Gênero: Classic Rock, Hard Rock, Blues Rock, Folk Rock
País: Reino Unido

Lançado em 5 de outubro de 1970, "Led Zeppelin III" é o terceiro álbum de estúdio da banda de Rock britânica LED ZEPPELIN. O álbum foi gravado em três locações, e grande parte do trabalho foi feito em Headley Grange, uma casa de campo, usando o Rolling Stones Mobile Studio. Sessões adicionais foram realizadas no Island Studios e no Olympic Studios em Londres. Tal como aconteceu com o álbum anterior, "Led Zeppelin II", a banda evitou o uso de músicos convidados, com todas as músicas executadas por Robert Plant (vocal), Jimmy Page (guitarra), John Paul Jones (baixo, teclado) e John Bonham (bateria). A gama de instrumentos utilizados foi bastante aprimorada neste álbum, com Jones emergindo especialmente como um talentoso multi-instrumentista, tocando uma ampla gama de instrumentos de teclado e cordas, incluindo vários sintetizadores, bandolim e contrabaixo, além de seu habitual baixo. Tal como aconteceu com os álbuns anteriores, Page atuou como produtor, com mixagem feita por Andy Johns e Terry Manning.

Em "Led Zeppelin III", a banda mostrou uma progressão do seu Rock direto anterior para uma música Folk e acústica. Embora as influências do Hard Rock ainda estivessem presentes, como em "Immigrant Song", canções acústicas como "Gallows Pole" e "That's the Way" mostraram que o ZEPPELIN era capaz de tocar diferentes estilos com sucesso. A banda escreveu a maior parte do material sozinha, mas assim como nos discos anteriores, incluiu duas canções que foram reinterpretações de trabalhos anteriores: "Gallows Pole", baseada em uma canção folclórica tradicional inglesa, do cantor americano Fred Gerlach; e "Hats Off to (Roy) Harper", uma reformulação de uma canção de Blues de Bukka White. O material acústico foi desenvolvido a partir de uma sessão de composição entre Plant e Page na casa de campo Bron-Yr-Aur, no País de Gales, que influenciou a direção musical.

O álbum foi um dos mais esperados de 1970, e sua data de lançamento foi adiada pelo intrincado design da capa interna baseado em uma volvelle, com inúmeras imagens visíveis através de furos na capa externa. Foi um sucesso comercial imediato após o lançamento e liderou as paradas do Reino Unido e dos EUA. Embora muitos críticos tenham ficado inicialmente confusos com a mudança no estilo musical e deram ao álbum uma resposta mista, "Led Zeppelin" III desde então foi reconhecido como representando um marco importante na história da banda e um ponto importante em seu direcionamento musical.

Faixas:
01. Immigrant Song (2:26)
02. Friends (3:54)
03. Celebration Day (3:28)
04. Since I've Been Loving You (7:24)
05. Out On The Tiles (4:04)
06. Gallows Pole (Tradicional, arr. por Jimmy Page and Robert Plant) - 4:57
07. Tangerine (3:11)
08. That's The Way (5:36)
09. Bron-Y-Aur Stomp (4:17)
10. Hats Off To (Roy) Harper (Tradicional, arr. por Charles Obscure) (3:42)
Duração: 43:00

Músicos:
• Robert Plant: vocais, harmonica
• Jimmy Page: guitarras, pedal steel guitar, banjo, dulcimer, baixo (08), backing vocals
• John Paul Jones: baixo, orgão, Moog, bandolin, double bass (09), arranjos de cordas
• John Bonham: bateria, percussão, backing vocals

ROCK RARITY: JULIAN'S TREATMENT • A Time Before This [1970]

Artista: JULIAN'S TREATMENT
Álbum: A Time Before This
Ano: 1970
Gênero: Psychedelic Rock, Heavy Prog
País: Reino Unido

A história deste projeto começa através das idéias musicais de Julian Savarin, músico que nasceu na Dominica e mudou-se para a Grã-Bretanha no início dos anos sessenta. Savarin ficou impressionado com a cena musical londrina e decidiu formar sua própria banda para executar suas idéias sobre uma trilogia de ficção científica na qual estava trabalhando. Começou a ensaiar com John Dover (baixo), Del Watkins (guitarra), Jack Drummond (bateria) e Cathy Pruden (vocal). Em junho de 1970 a gravadora Youngblood lançou "A Time Before This", primeiro álbum do projeto, porém devido a problemas de gestão, promoção e dinheiro, o TRATAMENTO DE JULIAN entrou no "limbo". Julian voltou a escrever, concentrando-se na segunda parte da trilogia que tinha em mente. Dois anos depois, foi abordado pela Birth Records para fazer um novo álbum, e apenas e o baixista John Dover restou da antiga formação.

A melhor maneira de ter uma impressão desta aclamada "banda cult" é o CD de relançamento de "See For Miles ... A Time Before This..Plus" (1990). Ele contém 18 faixas, abrangendo o período 1970-1973. A música é construída sobre os vocais expressivos e poderosos da vocalista Cathy Pruden e os teclados atraentes de Julian (muito órgão e um pouco de Mellotron). Algumas músicas apresentam belos trabalhos de guitarra elétrica. Imagine algo como o holandês EARTH & FIRE psicodélico/gótico, mas a princípio é uma música única e merece um público mais amplo.

O lado 1 inicia com "First Oracle", que é seguido pela vinda da mula "The Coming of The Mule", e um órgão de Rock Progressivo bastante cósmico, com vocais de apelo Pruden. "Phantom City" tem de novo o teclado dominabdo, mas bastante jazzy. "The Black Tower" é o elo mais fraco e antevisões a música mais simples que se apresenta em grande parte do lado 2. Um Vocal melodramático introduz "Alda, Park Lady of The Outer Worlds" e "Altarra, Princess of The Blue Woman" encerra o segundo lado do álbum, e apresenta algumas deliciosas, vocais melódicos de Pruden. O terceiro lado começa com outro oráculo falado, e após mais algumas faixas temos a faixa-título que começa com alguns teclados assombrando e os melodramas mais característicos dos vocais de Pruden.

Os LPs originais de "A Time Before This" não crescem exatamente em árvores, e ainda bem que a Akarma o relançou-os em CD com a arte original, em um digipak maravilhoso (ou seja, com embalagem tipo LP miniaturizada), mas infelizmente eles esqueceram de nos dar informações sobre quem estava na banda, ou as letras das músicas. Além disso, eles erroneamente atribuíram ao álbum os direitos autorais de 1972 (talvez 1972 tenha sido o ano do lançamento americano do álbum, que foi lançado pela Decca Records, com uma capa totalmente diferente, (1970 foi o lançamento original britânico pela Youngblood). De qualquer forma, esta é realmente uma grande obra Psych-Prog esquecida nos porões do Rock. Confira!

Faixas:
1. First Chapter: First Prophecy 'First Oracle' (1:30)
2. Second Chapter: 'The Coming Of The Mule' (3:53)
3. Third Chapter: 'Phantom City' (5:18)
4. Fourth Chapter: 'The Black Tower' (5:01)
5. Fifth Chapter: 'Alda, Dark Lady Of The Outer Worlds' (3:52)
6. Sixth Chapter: 'Altarra, Princess Of The Blue Women' (4:14)
7. Seventh Chapter: Second Prophecy 'Second Oracle' (1:39)
8. Eight Chapter: Part One: 'Twin Suns Of Centauri' (2:59)
9. Eight Chapter: Part Two: 'Alkon, Planet Of Centauri' (2:59)
10. Ninth Chapter: 'The Terran' (4:00)
11. Tenth Chapter: 'Fourth From The Sun' (2:48)
12. Eleventh Chapter: 'Strange Things' (4:58)
13. Twelfth Chapter: Epilogue 'A Time Before This' (8:54)
Duração: 52:05

Músicos
• Cathy Pruden: vocais
• Del Watkins: guitarra, flauta
• Julian Jay Savarin: orgão, mellotron
• John Dover: baixo
• Jack Drummond: bateria



Johnny Winter • Johnny Winter And [1970]

Artista: Johnny Winter
Álbum: Johnny Winter And
Ano: 1970
Gênero: Classic Rock, Blues Rock
País: Estados Unidos

Lançado em setembro de 1970, "Johnny Winter And" é o quarto álbum de estúdio do guitarrista de Blues Rock do Texas Johnny Winter. Além de Winter, o grupo incluía o guitarrista Rick Derringer, o baixista Randy Jo Hobbs e o baterista Randy Zehringer, todos ex-membros dos McCoys. Este foi o primeiro álbum lançado com Rick Derringer como sideman. Foi também o nome de sua banda por um curto período.

Em 12 de setembro de 2018, a Sony japonesa lançou uma versão remasterizada com 2 faixas bônus.

Faixas:
01. Guess I'll Go Away (3:26)
02. Ain't That A Kindness (3:27)
03. No Time To Live (Steve Winwood,Jim Capaldi) (4:34)
04. Rock And Roll, Hoochie Koo ( 3:30)
05. Am I Here? (3:22)
06. Look Up (3:32)
07. Prodigal Son (4:16)
08. On The Limb (3:34)
09. Let The Music Play (Allan Nicholls, Otis Stephens) (3:13)
10. Nothing Left (3:29)
11. Funky Music (4:53)
Duração: 41:16

Músicos:
• Johnny Winter: vocais, guitarra
• Rick Derringer: vocais, guitarra
• Randy Jo Hobbs: vocais, baixo
• Randy Z (Randy Zehringer): bateria

Jimi Hendrix • Band of Gypsys [1970]


Artista: Jimi Hendrix
Álbum: Band of Gypsys
Ano: 1970
Gênero: Blues Rock, Psychedelic Rock, Soul Rock, Funk Rock
País: Estados Unidos

Lançado em março de 1970, "Band of Gypsys" é um álbum ao vivo de Jimi Hendrix e o primeiro sem seu grupo original, Jimi Hendrix EXPERIENCE. Foi gravado em 1º de janeiro de 1970, no Fillmore East, em Nova York, com Billy Cox no baixo e Buddy Miles na bateria, frequentemente chamada de BAND OF GYPSYS. O álbum mistura elementos de Funk e Rhythm and Blues com Hard Rock e improvisações, abordagem que mais tarde se tornou a base do Funk Rock. Ele contém músicas inéditas e foi o último álbum completo de Hendrix lançado antes de sua morte, que aconteceu seis meses depois.

É emblemático que esse show tenha sido gravado na exata transição entre os anos 1960 e a década de 1970. O último álbum lançado por Jimi Hendrix em vida traz a apresentação realizada pelo guitarrista na virada de ano, iniciando na noite de 31 de dezembro de 1969 e terminando na madrugada de 1 de janeiro de 1970. 

A história desse disco tem início após a aparição de Hendrix em Woodstock com um grupo provisório que incluía Cox. Hendrix começou a desenvolver novas músicas e gravar demos. Quando Miles se envolveu, ele e Cox concordaram em gravar um álbum ao vivo com Hendrix para ser usado para resolver uma disputa contratual com um ex-empresário. O novo material, influenciado pelas abordagens musicais de Cox e Miles, sinaliza uma nova direção para Hendrix. Músicas como "Power of Soul" e "Message to Love" (originalmente "Power to Love" e "Message of Love"), ainda mantêm o papel dominante da guitarra de Hendrix, mas mostram influências de Funk e R&B. Liricamente, eles também exploram temas novos e mais humanísticos para Hendrix. As duas canções escritas e cantadas por Miles carregam o estilo da Soul Music. A anti-motim e anti-guerra "Machine Gun" baseia-se nas aspirações anteriores de Hendrix no Blues, mas incorpora novas abordagens à improvisação de guitarra e efeitos tonais. Hendrix soa mais contido no álbum, com a sua técnica única explorando os infinitos caminhos de uma musicalidade sem limites, ao contrário de outros registros ao vivo de sua carreira, onde muitas vezes os excessos instrumentais, que faziam muito sentido em cima do palco, acabam soando apenas cansativos quando transferidos para a mídia física.

Como produtor do álbum, Hendrix teve dificuldade em concluir a tarefa. Apresentado às gravações às vezes problemáticas e resignado a entregá-las a uma gravadora diferente, Hendrix expressou sua insatisfação com o produto final. Pouco depois de seu lançamento, "Band of Gypsys" alcançou o top ten das paradas de álbuns nos EUA e no Reino Unido, além de aparecer em paradas de vários outros países. Embora tenha sido tão popular quanto seus álbuns com o EXPERIENCE, recebeu críticas mistas. Alguns consideraram as performances hesitantes e despreparadas; além disso, as contribuições de Miles na bateria e nos vocais foram caracterizadas como penosas e intrusivas. "Machine Gun" é geralmente considerada o destaque do álbum e uma das maiores conquistas de Hendrix. A influência da BAND OF GYPSYS é ouvida no desenvolvimento do Funk Rock da década de 1970 e foi citada como inspiração por vários músicos de Rock posteriores. As reedições do álbum em CD incluíram três músicas extras gravadas durante os shows em Fillmore East, e material adicional foi lançado em álbuns posteriores.

Mais informações aqui.

Faixas:
01. Who Knows (9:36)
02. Machine Gun (12:39)
03. Changes (5:12)
04. Power To Love (6:56)
05. Message Of Love (5:23)
06. We Gotta Live Together (5:48)
Duração: 45:36

Músicos:
• Jimi Hendrix: guitarras, vocais (01,02,04-06)
• Billy Cox : baixo, vocais (06)
• Buddy Miles: bateria, vocais (01-04,06)

THE JAMES GANG • James Gang Rides Again [1970]

Artista: JAMES GANG
Álbum: James Gang Rides Again
Ano: 1970
Gênero: Classic Rock, Blues Rock, Hard Rock

Lançado em julho de 1970 pelo selo ABC Records, "James Gang Rides Again" (também conhecido simplesmente como "Rides Again") é o segundo álbum de estúdio da banda de Rock norte-americana JAMES GANG. É o primeiro álbum da banda com a participação do baixista Dale Peters.

Escrevendo para AllMusic.com, o crítico Stephen Thomas Erlewine escreveu sobre o álbum: "Com seu segundo álbum "Rides Again", o JAMES GANG se destacou... As composições de Walsh melhoraram, dando à banda um suporte sólido para seus experimentos estilísticos. O que une os dois lados do disco juntos é a força da musicalidade da banda, que brilha brilhante e poderosamente nos Rocks mais pesados, bem como nas baladas sensíveis." O crítico musical John Swenson o chamou de "um dos discos de Rock mais importantes do Anos setenta."

Faixas:
01. Funk #49 (3:54)
02. Asshtonpark (2:02)
03. Woman (4:37)
04. The Bomber: Closet Queen/Bolero (Maurice Ravel)/Cast Your Fate To The Wind (Vince Guaraldi) (7:03)
05. Tend My Garden (5:43)
06. Garden Gate (1:35)
07. There I Go Again (2:50)
08. Thanks (2:20)
09. Ashes The Rain And I (4:56)
Duração: 35:05

Músicos:
• Joe Walsh: guitarras, teclados, vocais
• Dale "Bugsley" Peters: baixo, guitarrs de 6 cordas (09)
• Jim Fox: bateria, percussão
+
• Rusty Young: pedal steel guitar (07)
• Jack Nitzsche: arranjos de cordas (09)

IRON BUTTERFLY > Metamorphosis > 1970

  
 
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Artista: IRON BUTTERFLY
 Album: Metamorphosis
Ano: 1970
Gênero: Classic Rock. Blues Rock, Psych Rock, Acid Rock
País: Estados Unidos
 
Em "Ball", o IRON BUTTERFLY começou a expandir seu som, tentando escrever de forma mais concisa, em "Metamorphosis", seu quarto LP de estúdio, o grupo continuou suas explorações musicais, acrescentando uma produção em camadas ao seu som. Essa ambição, destacada por um punhado de faixas fortes, particularmente o single "Easy Rider (Let the Wind Pay the Way)", torna a audição interessante, já que os álbuns da banda podem ser oprimidos por seu peso implacável.

HUMBLE PIE • Humble Pie [1970]

Artista: HUMBLE PIE
Álbum: Humble Pie
Ano: 1970
Gênero: Classic Rock, Blues Rock, Hard Rock
País: Reino Unido

Lançado em julho de 1970, "Humble Pie" é o terceiro álbum de estúdio da banda inglesa HUMBLE PIE. Foi o primeiro álbum da banda pela A&M Records.

Esse foi um álbum de transição e um prenúncio da nova direção mais pesada da banda. O material era mais sombrio do que os dois álbuns anteriores, com contrastes marcantes em volume e estilo - a suave "Earth and Water Song" de Peter Frampton é apoiada entre duas das faixas mais pesadas do disco, a composta pela banda "One Eyed Trouser Snake Rumba", e um cover de "I'm Ready" de Willie Dixon. O baterista Jerry Shirley contribuiu com um raro vocal principal em sua canção "Only a Roach", uma ode country à cannabis que também apareceu como lado B do single do verão de 1970 "Big Black Dog". "Humble Pie" foi o primeiro lançamento sob os auspícios do novo empresário americano Dee Anthony – que pressionou por um som mais alto e mais firme tanto ao vivo quanto no estúdio – e para seu novo selo, A&M Records. No final de 1969, a antiga gravadora do HUMBLE PIE, Immediate, de propriedade de Andrew Loog Oldham, faliu - uma saga narrada por Marriott na balada satírica "Theme from Skint (See You Later Liquidator)".

Frequentemente referido pelos fãs como o Álbum Beardsley, "Humble Pie" apresenta como arte de capa, "The Stomach Dance", um desenho de 1893 a 1894 do ilustrador e autor inglês Aubrey Beardsley, que é conhecido por sua xilogravura japonesa influenciada pelo grotesco, decadente, e ilustrações eróticas. O interior do álbum dobrável apresenta a banda. A contracapa é a segunda versão da pintura a óleo "Hope" de George Frederic Watts; e é a foto de trás da versão remasterizada japonesa de 2016.

Faixas:
01. Live With Me (7:50)
02. Only A Roach (2:44)
03. One Eyed Trouser Snake Rumba (2:47)
04. Earth And Water Song (6:13)
05. I'm Ready (Willie Dixon) (4:56)
06. Theme From Skint (See You Later Liquidator) (5:43)
07. Red Light Mama, Red Hot (6:12)
08. Sucking On The Sweet Vine (5:39)
Duração: 42:05

Músicos:
• Steve Marriott: guitarra, teclados, vocais
• Peter Frampton: guitarra, teclados, vocais
• Greg Ridley: baixo, guitarra, vocais
• Jerry Shirley: bateria, guitarra, vocais
+
• John Andrew Wilson: bateria (02)
• B.J. Cole (Brian John Cole): steel guitar

STEPPENWOLF • Steppenwolf 7 [1970]

Artista:  STEPPENWOLF Álbum:  Steppenwolf 7 Ano:  1970 Gênero: Classic Rock, Blues Rock, Psychedelic Rock. Hard Rock País:  Estados Unidos /...